sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Universidades investem cada vez mais em cursos de games

Por Raphaela Maia

Um artigo publicado semana passada no jornal americano Los Angeles Times ilustra que as universidades em todo o mundo vem apostando cada vez mais alto nos cursos relacionados a desenvolvimento de games.
Segundo o texto de Alex Pham, programas de recrutamento de jovens estudantes para essa área vêm sendo cada vez mais incorporados à rotina de estudantes colegiais.
Para Pham, quando os games começaram a emergir, no final da década de 1970, os desenvolvedores trabalhavam em suas garagens. Agora, as grandes empresas os recrutam em todo o mundo.
Jessie Schell, professor de design de games na Carnegie Mellon University's Entertainment Technology Center, em Pittsburgh, acredita que isso se deve ao modo como as faculdades -- que, em sua opinião, visam apenas os lucros, como qualquer outra empresa -- aderiram à indústria de jogos. É importante lembrar que, nos Estados Unidos, a maioria esmagadora das faculdades é particular. No Brasil, as principais faculdades, consideradas "de ponta", são públicas.
"As universidades começaram a perceber [a emersão do desenvolvimento de jogos] há seis anos, quando a indústria de games iniciou a rivalidade com as bilheterias dos cinemas", afirma. "Desde então, vem ocorrendo um grande "boom" no número de cursos para colher futuros desenvolvedores", completa Schell.
Os programas para recrutamento de futuros alunos para o curso de design de games têm ajudado a reacender os interesses nas ciências da computação por meio dos jogos. Ser desenvolvedor tornou-se uma profissão popular em mais de 200 escolas só nos Estados Unidos, de acordo com a Associação empresarial Entertainment Software, e há três anos já havia pesquisas que relatavam a ascensão do desenvolvimento de games como "profissão dos sonhos", como pregam as iniciativas de recrutamento.

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